Quantcast
Channel: Coluna do LAM
Viewing all articles
Browse latest Browse all 1917

Enquanto Dilma e Graça faziam unhas no palácio a Petrobrás era assaltada. E ninguém viu!!!

$
0
0


Prólogo – “Minha ideia sobre Deus está formada pela profunda convicção emocional da presença de uma força racional superior, que se revela no incompreensível do universo” (Albert Einstein); “Não posso dizer “eu creio”. Eu sei! Tive a experiência de ter sido capturado por algo mais forte do que eu, algo a que as pessoas chamam Deus” (Carl Gustav Jung).   

Até os livrotes vagabundos tricotam freneticamente sobre o renascimento de nações que foram dizimadas por guerras. Inglaterra, Alemanha, Itália, China, Japão. A Coréia do Sul, depois de ser destruída nos anos 50/60, passou todo mundo e hoje é o país-modelo em educação. Isso sem falar em tecnologia, distribuição de renda, etc.

Ontem, tomei um Motilium (domperidona) e li os jornais. Na Câmara dos Deputados, que nós elegemos, a prioridade máxima continua sendo aumentar o faturamento. Deles. Li também que, além da calista e da consulta médica, subiu tudo. Normal, não é? O país estava largado e não é preciso ser paranormal para prever que em breve a Petrobrás vai ser vendida. Por que? Porque enquanto Dilma e Graça faziam unhas no palácio, celebrando a profunda amizade, a Petrobrás era assaltada. Graça não viu (?) e ninguém até agora acusou a presidente demissionária da estatal de ladra.

Dilma e Graça são almas gêmeas também no quesito incompetência (estou pegando leve). Afinal, a Petrobrás vale menos ¾ do que valia anos atrás, está quebrada, falida, mundialmente difamada porque Dilma não quis sacrificar a amiga. Preferiu mandar a Petrobrás pra forca.

A estatal foi e agora jaz pendurada, balançando com a corda no pescoço enquanto os técnicos de verdade (que anos depois Dilma permitiu que se aproximassem do governo) tentam arranjar alguém que queira assumir a presidência do barril de pólvora. Ninguém é tolo.

Os 80 mil funcionários da Petrobras (como os quase 30 mil da Vale do Rio Doce, anos atrás) já sacaram que para sobreviver a empresa terá que ser vendida. Pior: vai ter que arranjar um otário que compre aquele império de roubalheiras, incompetência, imoralidade administrativa, queimação internacional. Quem vai querer?

Apelo aos antropólogos. Se o Brasil tivesse encarado guerras tudo mudaria ou nada mudaria? Sabem a antiga teoria psicanalítica de que o ser humano só cresce com dor, sob tensa e intensa crise?? Ela se aplica a nações? O Vietnã viveu em guerra de 1910 a 1975. Japão invadiu, França invadiu, Estados Unidos invadiram. Só na guerra contra os Estados Unidos morreram 1 milhão e 500 mil vietnamitas que, em nenhum momento, largaram o osso. Foram até o fim e botaram os americanos pra fora com memoráveis chutes na bunda. Hoje o Vietnã já é quase um “tigre asiático”.
                                               
Parto de um princípio de que a culpa não é de quem faz, mas de quem deixa fazer. Exemplo: se puserem um caixa eletrônico em cima da Pedra do Arpoador a culpa será do banco ou da prefeitura? Com a passividade popular e eleição é a mesma coisa. A passividade popular homologa os desvios. As eleições sacramentam. Em outras palavras, qualquer pau de enchente que esteja no poder num regime democrático, o aval (culpa) é nosso.

Não vou citar exemplos de outros países que venceram o arbítrio/corrupção/canalhice porque todos (sem exceção) usaram a truculência. Mussolini foi pendurado num poste, americanos jogaram coquetéis molotov em postos de gasolina que aumentaram preços no crash de 1929, enfim, não encontro um exemplo de vitória popular que não passe pela luta. Física. Logo, como sou pacifista, fecharei a cisterna.                                      

Não estou defendendo ninguém e muito menos atacando. Estou apenas refratando diante do que vejo, sinto. E o que a História me conta, sussurrando de madrugada, é que por coincidência os povos regidos por fanatismos religiosos são os mais manipulados. Os povos da Índia e África, em sua maioria, são hordas de mortos-vivos dopados por crenças fanáticas que não deixam enxergar que os seus governos roubam, matam, achacam, em nome desse mesmo fanatismo.

Para mim nada é possível sem Deus. Querem saber? Para mim tudo é impossível sem Deus. Não tenho lastro teológico algum para afirmar que Deus discorda do fanatismo religioso, mas tenho o direito de imaginar que Ele não concorda. Fanatismo paralisa, enlouquece, dopa. Fanatismo quando decreta que orelhão é sagrado os seguidores batem palmas quando o Estado não instala orelhão nenhum.

Fanatismo quando determina que peixe é sagrado seus seguidores autorizam o Estado a não investir nada em indústria pesqueira. Mao Tse Tung radicalizou quando sentenciou que “a religião é o ópio do povo”. A religião não, mas o fanatismo, mais do que o ópio, é pior do que heroína.

Por que somos tão submissos? Faltou guerra? Faltou o olhar do invasor dentro da nossa casa citando Renato Russo : “eu sou a sua morte/ vim de fazer companhia”? De vez em quando vejo carros com adesivos “Basta isso”, “Basta aquilo”. Bastar como? Como se “basta” a lambança? Como se basta o arbítrio, a corrupção, tráfico de vidas?  Out-estima, digamos.

Fato é que a gemedeira e a vitimologia continuam por aí. Continuamos pagando a tal taxa de “assinatura” dos telefones, engolindo o “matematicalogismo” que aumenta planos de saúde, luz e salários de deputados. Qual é o critério? A submissão? Qual é a saída? Quem é o inimigo, quem é você?







Viewing all articles
Browse latest Browse all 1917