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Milícia de Crivella garante a impunidade e a reeleição do facínora, o pior prefeito da história do Rio

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Não são só os jagunços perigosos e desqualificados que agem em portas de hospitais oprimindo a imprensa e coagindo os cidadãos, donos de contracheques que chegam a R$ 18 mil por mês (pagos pelo contribuinte), os responsáveis pela blindagem gloriosa de Crivella que hoje, mais uma vez, escapou do impeachment.

A câmara dos vereadores do Rio mostrou que a septicemia geral proporcionada por Crivella, mais a compra de opiniões, tráfico de influência, enfim, todas as ações desse facínora, dominam a maioria. Maioria que votou pelo inocência do prefeito porque tem contrapartidas de grana, poder e, sabe-se lá o que mais, inimagináveis para as pessoas de bem.

Gente que é capaz de tudo para se manter no poder de uma cidade que está mais arruinada do que Medellín nos tempos de Pablo Escobar. Hoje ficou claro que no Rio eles podem matar, podem drogar, sequestrar, vale tudo no fundamentalismo religioso dessa seita, tão ou mais exterminadora do que o estado islâmico, al qaeda e outros grupos.

Crivella festeja com seus iguais a vitória de hoje. Livre, leve, solto, quer que se dane a Justiça porque sabe que o poder de seu tio, dono da igreja universal, é muito maior do que qualquer tribunal.

Faz o que quer, como quer, quando quer. Faliu o Rio, e daí? Os hospitais estão estraçalhados, e daí? Seus milicianos e marginais pagos com dinheiro público vão continuar assassinando verdades nas portas dos hospitais enquanto nos corredores dos poderes jorra o dinheiro sujo do bispo com b minúsculo que finge que está licenciado. E daí?

Com vergonhosos 16% das intenções de votos para a sua reeleição em novembro (pesquisa de semana passada) – mostram que muitos cariocas apoiam com a corrupção moral e a indignidade explícita dessa laia – como mostrou a cusparada que a câmara dos vereadores deu na cara do Rio. É preciso considerar seriamente mais quatro anos de Crivella e sua milícia, seus jagunços que vai aumentar e virar um exército.

A serviço do que existe de pior na miséria humana, moral e política.



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