Benito Mussolini, onipotente, desprezava a crítica, mandou matar centenas de jornalistas. Linchado pelo povo, acabou pendurado num poste acompanhando do resto de sua amante, Clara Petacci.
Os sábios políticos da civilização sempre tiveram na crítica um trampolim, um impulso, uma chance de renovação, evolução.
Do alto da sua genial esperteza, Winston Churchill, comentou com um feroz editor de jornal: “te devo essa e muitas outras. Seu veneno matinal é vitamina para o bom senso”.
A crítica, mesmo contundente, é aliada.
Os sub políticos, onipotentes de várzea, acham que crítica é xingamento, ofensa, coisa de inimigo, porque para os onipotentes de várzea, que veem em Narciso um espelho (Caetano) o céu (deles) é o limite.
O resto é o resto.
Depois reclamam quando são jogados no lixão da história. Com H minúsculo.