Quantcast
Channel: Coluna do LAM
Viewing all articles
Browse latest Browse all 1917

O massacre continua: micos baianos comem passarinhos e desequilibram ambiente no Rio e em Niterói

$
0
0
Texto restaurado e reeditado
Semana pasada soube que pelo menos mais três ninhos de sabiás foram devorados por micos em Icaraí, São Francisco e Ingá, bairros de Niterói. No Rio, dizem que estão castrando esses símios, mas mesmo assim a população não para de crescer.

Recentemente escrevi aqui que não tem limites a imbecilidade humana. Nos anos 1980, espíritos de porco trouxeram da Bahia duas espécies de micos que são carnívoros, que rapidamente reproduziram. Eles comem filhotes de passarinhos e ovos, ameaçando sabiás, sanhaços, bentevis e rolinhas do Rio e Niterói de extinção.

Pior: alguns asnos ainda dão comida para esses micos, cuja população em Niterói (me informam veterinários) já passou das mil espécies. No Rio, mais de 10 mil. Tentando a salvação, os passarinhos pedem socorro ao mesmo ser humano que teve a boçal ideia de, mais uma vez, desnortear o equilíbrio ambiental. Estão fazendo ninhos dentro de apartamentos, em áreas densamente urbanas.

Por isso, ouço sabiás cantando perto de minha janela e, em determinado momento, comemorei. Erro! O canto é de desespero. Sabiás vem para a cidade fugindo dos algozes símios da Bahia que alguns bípedes escroques trouxeram de lá.

As perguntas que me rondam: 1) Como vão resolver o problema? Li no jornal que começaram a castrar esses micos, mas já informaram que é muito difícil capturá-los; 2 – Por que as pessoas dão comida aos símios, interferindo diretamente na cadeia ambiental?; 3 – Por que os imbecis trouxeram esses micos da Bahia para cá? Qual era o objetivo? Comércio ilegal?



Viewing all articles
Browse latest Browse all 1917

Trending Articles