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Channel: Coluna do LAM
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Corrupção é o início, o fim e o meio

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O Brasil tem uma única moléstia: a corrupção. Desde 1.500 ela está presente em nossa tosca e absurda história e, o mais impressionante, é que o país aguenta essa roubalheira e ainda tira onda de Bric.

A corrupção está com a mão em tudo. Na saúde, educação, cultura, transportes, infraestrutura, e por aí vai, ladeira abaixo. Na terra dos baba-ovos quem puxa bem os sacos das famigeradas autoridades ganha privilégios como, por exemplo, vender seus bagulhos sem licitação.

Até no aquecimento deformado do país (alguém de sã consciência ainda acha que este verão está normal?) tem a mão da corrupção. É ela quem beija a boca dos vendilhões da indústria imobiliária e deixa construir em matas, beiras de rio e outras áreas que deveriam estar preservadas. No outro lado da roubalheira, favelas ocupam as encostas em ritmo alucinante graças a corrupção eleitoral, políticos que exercem à luz do dia o voto de cabresto, vendem autorizações e que se dane se os barracos vão rolar como bolas de gudes. Afinal, não são deles.

Lamentavelmente acho que a corrupção, único mal do Brasil (desafio alguém a revelar outro) não tem cura. Pelo menos em breve. O estado, atualmente, está aparelhado por profissionais, verdadeiros PhDs em banhos, calotes e gracejos com o dinheiro público, como é o caso desse novo trabalhismo que está no poder e que avança país à fora ocupando prefeituras, câmaras de vereadores e tudo mais. Como era o velho trabalhismo de Getúlio que, de tanta roubalheira, acabou se matando no Catete.

A diferença é que hoje ninguém vai se matar para lavar a honra porque para esses ladravazes honra é papo de escoteiro babaca. É o que eles pensam, sim, porque uma vez já ouvi uma conversa parecida entre três representantes do novo ($$$$) trabalhismo durante uma manifestação sindical (paga) perto da Central do Brasil. Pena que meu gravador estava desligado.

Cadeia, prisão perpétua, muito se fala, e se ouve, sobre os destinos que esses ladrões deveriam ter, mas está claro que os novos trabalhistas aparelharam todo o Estado, incluindo os órgãos de vigilância e punição. Logo, estão com o prato cheio, distribuindo seus cabrestos por aí (bolsa-família, etc), até caírem na boca da mídia. Sim, a mídia de uma maneira geral ainda denuncia, mas para eles o “fale mal, mas fale de mim” ainda é o grande lema. 
Ou vocês esqueceram do desfile de carros como BMW X6 (500 mil reais) levando familiares para visitarem parentes mensaleiros no dia seguinte ao da prisão, na Papuda? Esqueceram? Pois eu não.



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