Hoje, li este post no Facebook:
O cardiologista mandou mamãe só comer ricota. Ela não suporta. Então o jeito é um minas frescal que é menos encorpado que o curado.
“Esse queijo não pode de jeito nenhum custar esse preço”, fiz apenas essa observação com a atendente e ainda completei dizendo que ela não tinha nada a ver com isso.
Ela parecia a dona da vaca que produziu o queijo...
Aí eu disse: - Minha filha, você deve ter um salário excelente. Com certeza você deve comer apenas queijo canastra...Aí, piorou a situação.
Ela imaginou que eu a estava xingando de ¨canastra¨ e lançou o queijo em cima do balcão como se tivesse dando milho às galinhas...ahhhh...a vista escureceu....
A desqualificação social do Brasil (nada a ver com pobreza) avança como um cardume de piranhas devorando pessoas educadas, gentis. É o empoderamento da grosseria, da patada, do “foda-se-eu-só-quero-saber-do-meu-no-fim-do- mês”.
Onde os RHs conseguem achar e contratar exemplares tão boçais para atender o público? Mesmo na pandemia, gente sendo demitida, a laia continuou com aquela cara de bunda (a palavra é outra) como se nós, consumidores, fossemos estrume quando na verdade, somos nós que mantemos os empregos deles.
Eles venceram e fecharam o meu sinal. Olho e digo “2 pães”. Se não está como quero e pago digo “Troca”. Se perguntam se o cartão é de débito ou de crédito, finjo que não ouvi, cara de bunda. Deixo quebrarem a cara na máquina. Sem bom dia, sem boa tarde, sem boa noite, sem educação, como eles gostam.
Em casos graves faço o que não fazia antes, por julgar covardia. Entro no Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br) que, como se sabe, mexe com o ego dos donos dos estabelecimentos e aí é banho de sangue. Todo mundo na rua.