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É crucial o controle da natalidade

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Texto restaurado e reeditado

Os jornais parecem os mesmos do ano passado, do retrasado, de 1966, de sempre. Chuvas fortes em época certa (primavera-verão) são recebidas pela inércia, incompetência e irresponsabilidade das autoridades. Como se as chuvas fossem E.T.s.

De novo pessoas morrendo, sofrendo, comunidades carentes literalmente entregues a ratos e cobras, rios que transbordam, além de saques e arrastões. Uma situação que só piora. Mais UPPs, mais policiais e tome mais violência. Mais médicos e as emergências permanecem lotadas, desumanamente lotadas. Médicos não conseguem exercer a profissão porque falta tudo. Tudo! Por que? Porque as regiões metropolitanas brasileiras há tempos estão com a lotação esgotada e ninguém tem coragem de executar um profundo e humano programa de controle da natalidade.

Para o assistencialista e oportunista governo federal o Bolsa Família é um ovo de Colombo eleitoreiro. Mais de 50 milhões de pessoas recebem R$ 140,00 por mês o que, naturalmente, estimula as famílias a terem mais filhos, mesmo que em condições sub-humanas. Para a politicagem, não importa a fome, o desespero de pessoas que são atiradas à marginalidade por um Estado estéril, oportunista. Vale o voto. Para os cafetões religiosos, ídem.

As previsões são e sempre foram catastróficas. Dizem que em breve vai faltar água, comida, ar. O ser humano estaria com os dias contados por uma razão muito simples: o planeta também está com a lotação esgotada. Somos sete bilhões, muito em breve 10 bilhões e aí, segundo a ciência, será a hora de fecharem a tampa.

A grande verdade é que a única alternativa é o controle da natalidade, um assunto que provoca calafrios em grande parte dos políticos aéticos porque representa menos votos, menos eleitores. Os maus religiosos também não querem ver seu gado diminuir. Enquanto isso, as cidades incham, milhares de pessoas vivem na rua, ao relento, as favelas não param de proliferar no chamado terceiro mundo, enfim, mais desumano do que isso não conheço.

No Brasil, o controle da natalidade se torna urgente na medida em que o Estado não consegue acompanhar o ritmo de crescimento populacional. Faltam hospitais, escolas, comida, vida. Caberia ao governo promover o controle dessa nítida explosão demográfica mas, populista, faz o contrário. Isso sem falarmos que no meio dessa indústria a corrupção é a interessada número um.
Alternativa? Não vejo. Talvez você, leitor, tenha alguma sugestão que não seja controlar a fonte. Aí, é só escrever nos comentários.


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