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Sem faculdade obrigatória e sem registro profissional, jornalismo está a deriva

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    Rosamund Pike interpreta no cinema a vida da correspondente de guerra do Sunday Times.
Marie Colvin (12 de janeiro de 1956 – 22 de fevereiro de 2012) morreu quando cobria o cerco de Homs, na Síria.

Em julho de 2016, os advogados da família de Colvin entraram com uma ação civil contra o governo da República Árabe da Síria, alegando que haviam obtido provas de que o governo sírio havia ordenado diretamente o assassinato dela.

Em 2008 o STF acabou com a exigência de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Esta semana, o governo extinguiu o registro profissional.

Agora, qualquer um pode virar jornalista.

Em 2009 havia cerca de 470 escolas de Jornalismo distribuídas pelo país. Por elas eram graduados quase 12 mil por ano.

A primeira escola de Jornalismo criada no Brasil foi a Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero fundada em 1947 em São Paulo.

Em 17 de outubro de 1969 (50 anos), o governo militar decretou ser obrigado o diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Motivo subentendido: controle da profissão.

Historicamente o jornalista é odiado pela sociedade. Atualmente, o governo de Bolsonaro não esconde o desejo de calar o jornalista. Com os governos de Lula e Dilma também não.

Para sorte deles, o jornalismo está passando por um forte eclipse, principalmente por causa da internet e os mais experientes dizem que as falhas mais graves ocorrem na apuração das notícias. Muitos e graves erros todos os dias.



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