Oficialmente, desde 1918 o Oriente Médio foi cenário de 148 conflitos, que com o endurecimento e radicalismo a partir da II Guerra Mundial, passaram a representar risco real a sobrevivência do planeta.
Com a infestação da teocracia e suas fanáticas ramificações em toda a região, torna-se real o risco de uma guerra nuclear envolvendo Estados Unidos, China e Rússia, países que mantem interesses antagônicos naquele complicado pedaço de mundo.
Há meses Irã vem fustigando os EUA. Há meses, Donald Trump sente a corda apertar o pescoço com a ameaça de impeachment, a batalha comercial com a China que ele mesmo começou e, mais grave (para ele), risco de sua não reeleição.
Notório carniceiro e dono de rara inteligência, o general iraniano Qasem Soleimani assumiu o protagonismo na crise envolvendo os EUA e o Irã. Mas, escorregou e se deixou flagrar em solo iraquiano
Foi a chance que Trump esperava para recuperar a sua popularidade, engavetar o impechment e garantir a sua reeleição. Mandou assassinar o general, um premiado tiro ao pato diante de 330 milhões de norte-americanos cujos olhos se voltaram para a bandeira.
Mais uma vez, o fim do mundo.