Tetê Mattos
Equipe em 1983
Legião Urbana na rádio em 1984.
Círculos na Praia de Icaraí
Fantasias de papel
Selma Boiron a primeira locuora a entrar no arEquipe em 1983
Legião Urbana na rádio em 1984.
Conheço a cineasta Tetê Mattos há muito tempo e meu orgulho por ela só cresce. Na noite de ontem, sexta, houve um belo plus.
O Cineclube Quase Catálogo (viva ele!) fez uma bela homenagem no Cine Arte UFF, exibindo seus três cultuados curtas: “A Maldita”, “Era Araribóia um astronauta?" e "Fantasias de Papel". O primeiro conta a história da Rádio Fluminense no momento em que o longa metragem chega aos cinemas. Com 80 minutos de duração, o longa “A Maldita”, da Tetê, vai estrear sábado, dia 14, no Festival do Rio, como se sabe, um dos melhores do mundo (http://www.festivaldorio.com.br/). Não confundir com a ficção “Aumenta que é Rock and Roll”, de Tomás Portella.
As maiores qualidades da Tetê Mattos são o caráter, a ética, o respeito, a generosidade, uma das pessoas mais agregadoras que conheço. Tetê fala “nós”, “vamos”, “estamos”, “vencemos”, a primeira pessoa é mero detalhe. O cinema que ela faz, banhado de afeto, humor, um banho de astral, reflete essa essência coletivista, rara em um planeta cronicamente impregnado pela psicopatia da onipotência, ou como cantou Raul Seixas, “eu sou eu, nicuri é o diabo”.
”Era Araribóia um astronauta?. Segundo o Cineclube Quase Catálogo:
“Em outubro de 1993, a cidade de Niterói foi parar nas manchetes dos principais jornais do país devido ao aparecimento de misteriosos círculos concêntricos nas areias da praia de Icaraí. Atribuídas a supostos discos-voadores, as estranhas marcas tornaram-se objeto de divertida polêmica. Que marcas seriam aquelas? Quem poderia tê-las realizado?
Premiado no XXXI Festival Brasileiro de Cinema de Brasília e no III Festival de Recife.
Movida por sua alma de repórter, Tetê acionou uma equipe e mergulhou fundo nessa história cujo final não vou contar, apesar da ampla divulgação. O filme mostra a necessidade que muita gente tem de querer acreditar em discos voadores e similares e essa deliciosa característica que Niterói tem de atrair fatos absurdos.
"Fantasias de Papel"é um filme sobre fotonovelas. Sinopse do Cineclube Quase Catálogo:
“Há mais de 25 anos no Brasil, a fotonovela representou um mercado cativo para milhões de leitores, que teve o seu apogeu nos anos 50, 60 e 70. Através de depoimentos de atores, produtores e teóricos, o curta revela a aventura de produção das fotonovelas brasileiras, que se tornaram verdadeiras fantasias de papel.”
Prêmio de melhor roteiro no RECINE 2015.
Viva a Tetê!