Os maus antecedentes da (in)capacidade de gestão da UFRJ e seus bens culturais culminaram com o extermínio do Museu Nacional, em setembro.
O museu pertence a UFRJ.
Em outubro de 2010 o Canecão foi atirado no lixo. A mesma UFRJ que incinerou o Museu Nacional, ganhou na Justiça e se tornou dona do Canecão, templo da música desde 1967.
A mais importante casa de shows do Brasil hoje é uma deprimente ruína infestada de ratos, mobiliário podre revirado, tudo destruído. Uma cusparada na honra da cultura.
Nenhum artista levanta a voz. Nenhuma manifestação de protesto, abaixo assinado, reunião, ida a Brasília. Nada.
A UFRJ, dona do Museu e do Canecão está sob esse comando: Roberto Leher – filiado ao PSOL; Vice-reitora: Denise Fernandes Lopez – filiada ao PSOL; Pró-reitor de graduação: Eduardo Gonçalves – filiado ao PCB; Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças; Roberto Antonio Gambine Moreira – filiado ao PCdoB; Pró-Reitora de Extensão: Maria Mello de Malta – filiada ao PSOL; Pró-Reitor de Pessoal: Agnaldo Fernandes – filiado ao PSOL.
Faz sentido.